O teste da orelhinha é uma etapa importantíssima nos cuidados com o recém-nascido. Este
exame, obrigatório por lei e realizado ainda na maternidade, visa avaliar a audição do
bebê e identificar precocemente possíveis problemas auditivos.
Essa avaliação, gratuita, simples e indolor, ocorre durante o sono do bebê entre o 2º e 3º
dia de vida. Em situações de maior risco, como prematuridade ou infecções não tratadas
durante a gravidez, pode ser recomendada uma repetição do teste após 30 dias.
Desde o quinto mês de gestação, o bebê já é capaz de ouvir, destacando a importância de
verificar sua audição desde cedo para fortalecer os vínculos afetivos.
O que é o teste da orelhinha?
O teste da orelhinha, também conhecido como triagem auditiva neonatal, é fundamental na
identificação precoce de problemas auditivos em recém-nascidos.
Ele é obrigatório e está previsto na Lei Federal nº 12.303/2010, que também torna
gratuita a realização desse exame.
O procedimento, realizado na maternidade geralmente entre o 2º e 3º dia de vida, visa
detectar possíveis alterações na capacidade auditiva do bebê, possibilitando um
diagnóstico imediato e, se necessário, o início rápido do tratamento.
Rápido, indolor e sem causar desconforto ao bebê, o teste da orelhinha vai além da
detecção de surdez, contribuindo para a intervenção precoce e assegurando o
desenvolvimento saudável da audição e comunicação do recém-nascido.
Qual a importância do teste da orelhinha?
Teste da Orelhinha destaca-se como uma ferramenta essencial para o diagnóstico
precoce de problemas auditivos nos primeiros dias de vida do bebê. Entre os pontos
positivos do exame estão:
- Identificação imediata de possíveis alterações na capacidade auditiva do bebê.
- Oportunidade de iniciar tratamentos precoces, caso seja necessário, minimizando
impactos no desenvolvimento auditivo. - A audição desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da linguagem da
criança. O teste permite verificar e intervir, se necessário, para garantir a aquisição
adequada da fala. - Mesmo em casos de capacidade auditiva ligeiramente diminuída, intervenções
podem ser realizadas, reduzindo ou eliminando possíveis impactos futuros. - A audição é crucial para o desenvolvimento completo da criança, permitindo desde
as primeiras reações aos sons até a formação das primeiras palavras. - Desde o quinto mês de gestação, o bebê já escuta, fortalecendo o vínculo emocional
com a mãe e facilitando a adaptação ao ambiente sonoro após o nascimento.
Quando o teste da orelhinha deve ser feito?
Segundo a Lei Nº 12.303, sancionada em agosto de 2010, o teste da orelhinha deve ser
realizado ainda na maternidade do hospital onde a criança nasceu. Para crianças
nascidas fora do ambiente hospitalar, o exame deve ser feito até os 3 meses de vida.
Considerando os nascimentos em ambiente hospitalar, a recomendação é que o teste seja
iniciado a partir de 48 horas de vida do bebê. Este procedimento, rápido e indolor,
demanda não mais que 10 minutos para conclusão.
É importante ressaltar que, em alguns casos, a repetição do teste pode ser necessária. Bebês que se enquadram em critérios como nascimento prematuro, baixo peso ao nascer, infecção materna durante a gestação, histórico de perda auditiva na família, malformações no osso do crânio ou uso de antibióticos após o parto podem precisar refazer o teste.
Em situações de maior risco, a recomendação é repetir o exame após 30 dias.
Como o exame é feito?
O procedimento é tranquilo e indolor, sendo especialmente projetado para ser realizado
enquanto o bebê está dormindo, evitando qualquer desconforto. Durante o exame, uma
delicada sonda é introduzida no conduto auditivo do bebê, gerando estímulos sonoros e
captando seu retorno.
Não há motivos para preocupação, pois todo o processo é isento de dor e é concluído de
maneira rápida. Caso a triagem aponte suspeitas de anormalidades, é fundamental
encaminhar a criança para avaliações mais detalhadas e direcionadas ao diagnóstico.
Em aproximadamente 5 a 10 minutos, o médico pode verificar a presença de eventuais
alterações que requerem investigação e tratamento.
O Teste da Orelhinha deu alterado, e agora?
Ao realizar o teste da orelhinha, a esperança é que indique a normalidade da audição do
bebê. Contudo, caso seja acusada alguma alteração, diversos fatores devem ser
considerados.
É importante ressaltar que, mesmo sem problemas reais, o teste pode indicar
falsos-positivos, especialmente quando há interferências no conduto auditivo, como cerúmen, vérnix caseoso ou líquido amniótico.
Se houver indicação de alteração, principalmente unilateral, é crucial avaliar possíveis
interferências e, se necessário, repetir o teste.
Por outro lado, se a alteração for bilateral, a análise deve ser mais aprofundada,
indicando a necessidade de acompanhamento por um especialista.
O acompanhamento especializado permite a utilização de exames mais específicos para
diagnóstico, não apenas de triagem.
Quando o médico identifica alterações em ambas as orelhas, a consulta com o
otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo é recomendada para confirmação do diagnóstico e
início do tratamento.
Além disso, é importante observar o desenvolvimento do bebê, realizando novos
testes de audição aos 7 e 12 meses para avaliar sua capacidade auditiva.
Em caso de confirmação de deficiência auditiva, o médico poderá indicar o uso de aparelho
auditivo adaptado às necessidades da criança. A consulta médica é fundamental para a
realização de exames que evidenciem qualquer deficiência auditiva e para a orientação
sobre possíveis tratamentos e cuidados específicos.
Como você viu, o teste da orelhinha é indispensável entre os exames do recém-nascido e
ajuda a garantir que a saúde auditiva da criança está em dia, identificando problemas
precocemente e melhorando as chances de tratamento.
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