Os tempos mudaram e como toda mudança, podemos observar pontos positivos e negativos. Mas, em se tratando de paternidade, nos dias atuais temos muito a acrescentar de positivo!
A participação ativa da mulher no mercado de trabalho, e a divisão crescente das tarefas no lar, proporcionou ao pai um maior interesse em assumir os cuidados com o filho e ser parte efetiva na atenção desde os primeiros dias de vida do bebê. Ou seja, hoje o pai já não ocupa prioritariamente o papel de provedor, até porque muitas mães também ocupam este papel.
Mas, quais os benefícios dessa paternidade ativa?
Uma troca de fralda, uma canção de ninar, colocar para arrotar e fazer pequenas brincadeiras faz toda diferença no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. A participação efetiva do pai na vida de seus filhos promove segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional.
Alguns estudos nessa área mostram que alguns pais ainda não ocupam papel efetivo, alguns por não conseguirem ou por não acreditarem em sua capacidade e outros pelo fato da mãe impedir que essa aproximação e divisão de tarefas e cuidados ocorra.
A figura paterna traz a possibilidade do bebe perceber que existe um outro ser capaz de lhe assegurar amor e conforto e isso é muito positivo para todos, inclusive para nós mães.
Falamos dos cuidados, mas não podemos esquecer-nos das brincadeiras executadas com os pais. Claro, eles nunca veem perigo (risos), afinal nós somos exageradas e hiperprotetoras. Então, deixem que eles combinem roupas que nada combinam, que se sujem, que deem um lancinho antes da refeição principal, que façam banhos prolongados, que virem os pequenos de ponta cabeça e que abusem da nossa boa vontade.
Vamos aproveitar esses benefícios que o pai pode oferecer aos nossos filhos e encorajá-los a assumir os cuidados e, também, aprender a acreditar que eles podem e devem nos ajudar. Com isso, ganhamos uma maternidade mais leve, reduzimos as chances de sobrecarga materna, inserimos o pai/marido no contexto assaduras, mamadeira, higiene do sono, banho e, principalmente, no desenvolvimento integral desse novo ser no aspecto social, físico e emocional.
“Vamos nos permitir, vamos viver tudo o que há para viver, pois não há tempo que volte”
Raquel Vasques Escobar
Fonte: macetesdemae